O que a Nuvem Vê #5
Fortalezas que nos mostram que antigamente é que as obras aconteciam!
Cascais, junho 2017
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Fortalezas que nos mostram que antigamente é que as obras aconteciam!
Cascais, junho 2017
Este senhor não sabe fazer uma música má!
Resumo: "Sob o olhar negligente do pai, Rosie definha na quinta onde vive. Sujeita aos maus-tratos dos meios-irmãos, Seth e Norman, e sem uma mãe para a proteger (há muito que desapareceu), a sua vida é dura e solitária. Mas no dia em que chega a governanta, Heather Farley, tudo parece mudar. Heather depressa se torna uma amiga… e até uma mãe…
Mas a alegria revela-se passageira, pois Heather desaparece misteriosamente, deixando para trás o filho, Alan, e frustrando todas as esperanças de Rosie num futuro melhor. Mas só quando o irmão de Heather, Thomas, aparece na quinta é que Rosie descobre a terrível verdade sobre a sua própria família… e finalmente ganha coragem para fugir. Mas o mundo que a espera lá fora, infelizmente, não é menos cruel. De Bristol ao Sussex, do Sussex a Londres - Rosie tudo faz para dar um novo rumo à sua vida. Mas será ela capaz de escapar à fúria vingativa de Seth?"
Maravilhosa Lesley Pearse que nunca desilude. É absorvente, intenso e tão bem escrito. Sempre num tempo mais antigo, quando a guerra ainda marca a vida das pessoas, é um livro que nos faz gostar da personagem principal como se a conhecêssemos desde sempre.
É um livro simples mas tão bonito. Sem palavras ardilosas, mas escrito com o coração.
Para quem, como eu e o maridão, é dos tempos áureos de "Marés Vivas" este foi um filme que decidimos ver apesar das más críticas. E, é verdade, o filme deixa muito a desejar.
Tem demasiados efeitos especiais para o nosso gosto. Tem alguns momentos engraçados e até de nostalgia quando o velho Mitch regressa ou a querida Pamela...mas convenhamos, estava à espera de muito melhor.
Vale pela recordação. E pela beleza das praias...e por alguns momentos de riso. Mas merecia melhor, muito melhor.
Os incêndios chegaram ao pé de mim. E, num inferno que desce à terra, só podemos e devemos agradecer aos bombeiros.
Hoje, quando vinha a medo para o trabalho por uma estrada que não conhecia porque tanto a nacional como a auto-estrada estavam cortadas, encontrei um bombeiro perdido. Era de Viana do Castelo, estava ali a ajudar e tinha que ir ter a uma localidade ali perto para se encontrar com colegas que se tinham dividido para ajudar no combate.
Pediu-me boleia e pediu desculpa por estar tão sujo. A minha resposta? "Não tem que pedir desculpa..eu é que tenho de agradecer por estar aqui".
Dei-lhe boleia e ele fartou-se de me agradecer porque estava tão cansado que, se tivesse que ter feito todo aquele caminho a pé, não sabia se teria força para continuar a combater... não era para descansar, era para continuar a lutar por todos nós.
Quando o deixei, soube que tinha feito o pouco que podia fazer. E soube, ali mesmo, que nada acontece por acaso. Tinha de ter todas as estradas fechadas para, ali mesmo, ajudar alguém que precisava.
Obrigado a estes senhores. De coração. Obrigado Bombeiros!