Sabem que um dos nossos programas favoritos é descobrir locais novos em família. No verão, acabamos por tentar descobrir maravilhas com ar puro e, de preferência, água para o Piolho E , este ano em especial, ainda é mais importante estar mais em contacto com a natureza e menos com as pessoas!...
Depois de aqui há umas semanas descobrirmos a Quinta da Taberna, ontem fomos conhecer a Praia Fluvial de Rapoula do Côa. Fomos recomendados por uma amiga e foi uma surpresa muito agradável!
Localiza-se no concelho do Sabugal, distrito da Guarda, é um sítio muito tranquilo e muito bonito, onde conseguimos respirar ar puro! O espaço está rodeados de árvores, sombras e muita areia no solário, o que para as crianças é fantástico porque têm mesmo a sensação de estarem na praia! Tem ainda vários chapéus de sol para quem consigo chegar primeiro!
Também a zona de banhos foi bem "desenhada" já que possui diversas profundidades, para nadadores mais experientes ou crianças, através de uma língua de areal que entra rio adentro. Existe ainda uma zona de merendas e churrasco que fica num patamar superior, numa espécie de terraço aproveitando-se as sombras das árvores e um parque infantil com baloiços e escorregas que também faz as delícias dos mais pequenos.
Em termos de comodidades, a praia tem: – Bar – Parque de Merendas – WC – Chuveiros – Vestiários – Wi-Fi – Polidesportivo
Por aqui foi mesmo uma agradável surpresa e, também posso garantir que apesar de ser domingo, as pessoas que estavam lá cumpriram bem o distanciamento social, com muito espaço entre cada "grupo" e sem ninguém a atropelar-se na água.
Apesar de ser rio, a água estava maravilhosa e fez mesmo as delícias do Piolho que nem queria acreditar quando viu tanta água...difícil foi tirá-lo de lá!...
É um bom sítio para passar um dia em família e fica perto das Termas do Cró, para onde muita gente vai também em férias!
Acho que não estou a ser injusta quando digo que em todas as casas as meias nos dão problemas: ou é uma chatice de pôr com os pares depois de lavar, ou perdemos meias entre a lavagem (nunca se saberá para onde vão, talvez um céu das meias?), ou porque não gostamos de perder tempo com elas e pronto!...
Por aqui também era assim. Confesso que o que menos gosto é depois de secas, juntar os pares, principalmente as do M. que são todas aparentemente iguais
Num dos meus devaneios pelo aliexpress encontrei a solução perfeita e, juro, mudou as nossas vidas:
São clipspara as meias! Quando as tiramos para meter no cesto da roupa, pomos logo no clip. Comprei três cores diferentes para cada um cá de casa e, o melhor, é que lavam no clip e este serve também para estender.
Assim, depois de secas, é só tirar do clip e estão com o par correspondente! Não se perdem, não dá mais trabalho e já não perco tempos infinitos a juntar os pares!
Não sei quanto a vocês, mas para mim é das melhores invenções de sempre
Todos os dias o Piolho me ensina alguma coisa. A verdade é que as crianças têm uma inocência que em adultos não se devia perder...
Ontem, o Piolho passou a tarde com o JM. O JM vive em Lisboa e, por isso, não se viam desde o Natal.. Devido à pandemia, o JM veio há já dois meses para casa dos avós, já que a mãe é médica e está a trabalhar mesmo no Covidário e começará também num dos hospitais de campanha da capital (tanto orgulho em ti!)...
Ontem, finalmente, encontraram-se. E, depois dos primeiros momentos de vergonha, quando há uma piscina acaba tudo por ser mais fácil... Divertiram-se imenso na água, comeram juntos, jogaram à bola e até de trotineta andaram.
Num momento crucial, deram as mãos e deixaram-se guiar um pelo outro. E não é isso uma das maiores provas de amizade, irmos de mãos dadas sem medo e a confiar onde os outros nos levam?
Da nossa parte, ganhámos o dia com esta imagem. ♥️
Acho que a notícia de ontem de que um ator tão querido e tão talentoso tinha partido não passou despercebida... A forma como aconteceu não pode deixar ninguém indiferente.
A verdade é que nesta vida louca de correria, nesta vida em que pouco tempo temos para olhar olhos nos olhos quando perguntamos aos nossos se "está tudo bem contigo?", muitas vezes deixamos escapar um pedido de ajuda, um olhar desprovido de esperança.
Que nos sirva de lição de uma vez por todas. Que nos mostre que temos que ter tempo para os nossos. Que falar com eles não é perder tempo. Para os ouvir e ver com olhos de ver. Para que não sejam fugazes os encontros. Para que, se formos nós a perder essa luz nos guia, não tenhamos medo nem vergonha de pedir ajuda. Que consigamos ver o que de melhor há no pior dos momentos.
Muitos dirão que um suicídio (a ser verdade que o foi) é um ato de cobardia e de egoísmo perante os que ficam a sofrer (nem imagino o quanto!). Não cuspamos para o ar... Em momentos de extrema dor e desorientação, a nossa mente pode ser a nossa pior inimiga.
Para todos os que o amavam (e parecem tantos, pela personalidade afável e querida que sempre demonstrou) não vai ficar tudo bem. Infelizmente, não pode ficar depois de se perder um amor, um pai, um filho, um amigo.