A única arma que temos contra a morte é a memória."
De repente, faz-vos sentido certo? Perpetuarmos a memória dos que partem é a única maneira de, de certa forma, os mantermos vivos. Sem medos, sem tabus. Sem vergonha de chorar pelas saudades que o tempo não atenua.
A verdade é que sou saudosista, mas isso me ajuda. Gosto muito de relembrar e pensar nos momentos que passámos juntos. Nos bons momentos que tive a felicidade de podermos partilhar. E, com o tempo e a idade, começo a perceber que não posso ficar revoltada por terem ido tão cedo, mas sim feliz por ter tido a oportunidade de vivê-los... nem sempre consigo ter este pensamento, mas pelo menos tento!...
Falar da morte é ainda visto como algo difícil e evitável. Tentamos não expor as crianças, os mais vulneráveis...mas, a verdade é que a morte é como a vida: o mais natural do mundo.
Não sei se se pode considerar filme, documentário, ou só algo que nos faz chorar, mas "Friends - The Reunion", é uma das melhores coisas que vi nos últimos tempos.
Para quem é da geração da loucura FRIENDS - para mim, a melhor série de sempre - ver este documentário é impossível sem soltar (bastantes) lágrimas! Aquela amizade, que é verdadeira e que mostra o que de melhor o mundo pode ter. Aquela sorrisos e gargalhadas que soltamos com piadas que vimos inúmeras vezes mas que continuam a ser as melhores!...
FRIENDS é um marco na televisão, mas é também um marco na vida de todos os seus fãs. Estas seis personagens, em algum momento da nossa vida, marcaram e marcarão para sempre.
Relembrar os melhores momentos, as personagens...é só um bombom para continaurmos rendidos a estes 6
O meu avô e o meu filho. 83 anos separam estes dois seres de luz.
Nasceram em épocas tão distantes que, no seu normal, veem a vida de forma completamente distinta. Mas une-os o amor. O amor e a forma ingénua como ambos vivem. A ingenuidade normal numa criança e que, no meu avô, o torna único.
Entendem-se nas suas brincadeiras. Entendem-se no olhar. Entendem-se no amor. Vejo no olhar do mais velho o orgulho de ser bivô. O orgulho de ser bivô deste miúdo que é impossível não se gostar. Vejo-lhe o mesmo amor, se não maior, que teve sempre por mim. O cuidado.
Vejo no olhar do mais novo o querer perceber este mundo que se avizinha. O querer beber toda a experiência, todos os ensinamentos que só a vida dá, nenhuma escola pode oferecer.
Um dia pedi que o Francisco pudesse ainda viver algumas coisas que lhe permitissem nunca se esquecer do bivô....tenho a certeza que ficará para sempre.
Começamos 2022 com a notícia que queria à muito poder contar-vos... vamos entrar na aventura de ser pais de dois!
O Francisco já pedia há muito e nós também queríamos..a verdade é que fomos adiando com esta questão da pandemia, mas chegou o momento em que não podemos adiar a nossa vida para sempre... claro que nos assusta esta situação e temos algum medo...mas o medo é o maior inimigo da felicidade, e não podemos deixar que este vírus nos tire ainda mais pois não?
Estamos muito muito felizes! Mas não digo que não seja assustador pensar que, se às vezes quase pensamos não conseguir com um, como vai ser com dois!....
Por agora, aproveitar ao máximo! Ainda não sabemos o que aí vem, mas o Francisco quer muitooooo uma mana! Veremos...por nós, seja o que for, estamos muito felizes!
2022. Serás novamente mais um grande ano...não desiludas!
, obrigada!!
