Não me atrevo a colocar aqui as fotografias que, acredito, já todos viram. Mas não posso deixar de falar.
Ver a estado em que uma idosa está, acamada, num lar da Misericórdia, a ser totalmente infestada por formigas, é das imagens mais tristes deste país. É vergonha alheia.
É sentir repulsa por seres humanos que deixam outros neste estado. Porque, convenhamos, a culpa é de todos os que por ali estão. As formigas não chegaram ali uma hora antes. Nem três... É uma situação de abandono por parte de quem é pago para cuidar.
Continua-se, nesta sociedade, a não perceber que os adultos de hoje serão os velhinhos de amanhã. Todos nós por ali iremos passar, a menos que não cheguemos sequer lá. A velhice tem que ser digna, tem de ser cuidada. Os nosso velhinhos, tal como as nossas crianças, dependem de ajuda, dependem de cuidados. Não podemos continuar a negligenciar, não podemos continuar a fazer de conta que a responsabilidade não é nossa. Porque é.
As situações têm de ser denunciadas, os maus tratos nem pensar. Não podemos continuar com esta realidade que, quase todos os dias, nos trazem em casos macabros como este e dizemos não entender.
Não são para entender, porque nem sequer deveriam acontecer.
Hoje, mais um ano que passa do teu aniversário. Mais um ano que penso em ti e em como continuas a fazer tanta falta. Em que gostava, e queria, tanto que estivesses aqui para poder partilhar esta minha felicidade contigo. Estes meus dois príncipes que, não te conhecendo, vão sempre saber quem tu foste e és na minha vida. Quem vais ser sempre, porque este amor que me une a ti nunca vai deixar que saias da minha vida
Muitos parabéns. Hoje é pizza. Nunca será tão boa como a tua, mas serve para apenas imaginar que, por uns segundos, ainda te tenho aqui...
Resumo:"A Liv Varanakis não gosta de pensar muito sobre o seu pai, o que até faz sentido: ele fugiu para a Grécia quando ela tinha apenas 8 anos, deixando-a com memórias dolorosas do seu interesse partilhado pela cidade perdida da Atlântida. Por isso, quando recebe um postal do seu pai, a pedir-lhe que viajasse até à Grécia ao seu encontro para o ajudar num projeto, a Liv não fica muito entusiasmada.
Quando chega à espantosa ilha de Santorini, as coisas são tão constrangedoras e estranhas quanto esperava. Há tantas questões por esclarecer, tantas emoções que a afogam ao ver o seu pai pela primeira vez depois de tantos anos.
Mesmo assim, não consegue evitar sentir-se atraída por tudo o que Santorini tem para oferecer: os pores do Sol maravilhosos, a água azul--turquesa, as aldeias soalheiras e a gastronomia deliciosa. Mas nem tudo nesta ilha grega é assim tão perfeito quanto parece.
A Liv estará prestes a descobrir que a razão pela qual o seu pai a convidou a embarcar nesta aventura pela Grécia pode não ter sido o documentário sobre a Atlântida, ser algo bem mais importante do que imaginava."
Daqueles livros leves que vale apena ler em dias de verão. Já tinha lido o primeiro da coleção e tinha gostado. Este é o terceiro mas como não é a mesma história, é sem problema!
Uma história bonita, com o final esperado mas que nos ensina que nem sempre acontecem as coisas como pensávamos nem como nos lembramos.