Resumo:"Diana tem tudo perfeitamente planeado. Vai casar aos 30, ter filhos aos 35 e mudar-se para os subúrbios de Nova Iorque. E tudo enquanto sobe na carreira supercompetitiva dos leilões de arte. Ainda não está noiva, é certo, mas sabe que o namorado, Finn, um médico-cirurgião interno, vai pedi-la em casamento na escapadinha romântica que vão fazer às ilhas Galápagos. Vai ser poucos dias antes de Diana fazer 30 anos. Mesmo a tempo. Mas, de repente, algo acontece na cidade e Finn é chamado pelo hospital na véspera da partida. Diana fica dececionada, porém, o namorado insiste que vá na mesma, e ela lá parte rumo às ilhas paradisíacas, ainda que com muita pena de ir sozinha. A viagem de sonho cedo se transforma num novelo de complicações. A bagagem de Diana desaparece, o wi-fi quase não funciona, o hotel onde ia ficar é fechado e toda a ilha fica isolada devido a uma doença ainda sem explicação. É neste cenário que, completamente só e sem conhecer ninguém, ela se vê obrigada a sair da sua zona de conforto e… É assim que Diana começa a criar uma relação com uma adolescente, que encontra nela a confidente perfeita. E é assim que Diana, uma mulher que tinha toda a vida planeada na sua cabeça, se vê confrontada consigo própria, ali, naquele paraíso de onde, durante bastante tempo, não poderá partir. Quanto da nossa vida é realmente o que queremos? Estaremos, como Diana, no momento de parar, calar o ruído do mundo e pôr em perspetiva o nosso caminho?
Um romance que nos faz voltar ao lugar mais próximo e mais longínquo, o lugar onde é mais difícil chegar - dentro de nós, onde a verdadeira voz se ouve e o coração bate bem alto, sem nada que o faça calar."
Tão tão giro. Quando comecei a ler nunca pensei que tivesse tal revés na história.... Depois fala de uma altura conturbada que todos vivemos e para a qual não estávamos preparados...uma pandemia que nos mudou a vida e a forma de estar.
Um livro mesmo giro e que nos faz pensar na vida e na forma como não sabemos mesmo o que nos espera.
Este ano os arbustos de mirtilos dos meus pais estão a dar imensos e não conseguimos comer todos! Para não se estragarem decidi fazer um docinho com eles e lembrei-me de ter comido uma vez um clafoutis de cereja que adorei! Procurei e a bimby tinha receita...decidi experimentar!!
Clafoutis de Mirtilos
Ingredientes:
Manteiga q.b. p/ untar
2 c. sopa de amêndoa ralada p/ polvilhar
150 g mirtilos
3 ovos + 2 gemas
60 g açúcar amarelo, mais q.b. p/ polvilhar
30 g amido de milho
200 g leite
200 g natas
Preparação:
- Pré-aqueçer o forno a 180°C.
- Untar com manteiga e polvilhar com amêndoa um pirex (Ø 23 cm aprox.), distribuir os mirtilos e reservar.
- Colocar no copo 3 ovos, 2 gemas, o açúcar, o amido, o leite e as natas e misture10 seg/vel 5.
- Deitar sobre os mirtilos e levar ao forno a 180°C cerca de 50 minutos ou até dourar.
- Sem retirar totalmente o pirex do forno, polvilhar com 2 c. de sopa de açúcar e levar ao forno mais 5 minutos para gratinar. Servir quente.
Esta receita é mesmo da Bimby e ficou deliciosa! Eu não pus a amêndoa porque não tinha cá e porque aqui em casa só eu é que gosto mas acho que deve ficar muito boa com ela também! Apesar de o clafoutis original ser com cereja, fica ótiko com outras frutas (morangos, mirtilos, framboesas...) e é uma sobremesa muito rápida e fácil de fazer!
Achava eu que, a grande maioria de nós, já estávamos despertos para a importância da economia circular. Que estávamos conscientes da importância de reduzir os nossos consumos, de forma a também diminuir os desperdícios e os resíduos... mas vou percebendo que não.
Aqui há uns dias, coloquei algumas coisas dos miúdos à venda. Coisas que comprámos novas e estavam em excelente estado. Há coisas que doamos, outras que guardamos para amigas e outras que vendemos. E vendemos porque não gostamos de ter coisas aqui amontoadas só porque sim, quando podem dar jeito a outras pessoas que não podem comprar novo e, por um valor mais simbólico, conseguem ter o que necessitam. Isto para nós nem era questão até ser abordada por uma familiar se estava assim tão pobre para já andar a vender coisas no facebook.. (eu coloquei em várias plataformas de venda, uma delas o marketplace). E a minha primeira reação foi pensar que nunca mais punha nada no facebook para a família ver...mas depois, caramba, então mas eu estou a roubar alguém? Eu estou a cometer um crime?? O problema não sou eu, é a mentalidade das pessoas. E é aqui que se percebe como continuamos "pequeninos". Sim, claro que o dinheiro até dá jeito..mas não vendemso as coisas a um preço justo, vendemos mesmo a um preço simbólico, para desocupar. O que me interessa ter o sótão cheio de caixas com coisas que nunca mais vamos usar?? A pensar nos netos?? Sabemos lá nós o que será para usar nessa altura!!
A última coisa que vendemos foi o berço de bebé. Já não vamos usar mais (ainda a convencer-me interiormente que não haverá mais bebés nesta casa!....) e estava como novo...e fiquei mesmo feliz por ver a família que veio buscar, porque percebi que eram pessoas sem grandes possibilidades e que estavam de brilho nos olhos por poderem comprar o que queriam para o seu primeiro filho...caramba, ganhei logo o dia!
Temos de aprender a desprender-nos das coisas e a verdade é que se podemos fazer outros felizes, porque não?? Eu pude comprar novo mas há muitas famílias que não podem..então, dar importância ao que realmente importa talvez seja o primeiro passo para crescermos. E percebermos que na vida, o dinheiro não é o que nos devia mover.
Começo por dizer que estava com muita expectativa para ver a série depois de tudo o que já tinha lido sobre ela e sobre o seu sucesso. Para todos os efeitos, tornou-se numa das séries portuguesas com mais sucesso, uma vez que esteve no TOP10 da Netflix para séries não faladas em língua inglesa...e isso, para uma série feita neste "cantinho à beira mar plantado", tem muito que se lhe diga...
Quanto à série em si, gostei, apesar de haver alguns pormenores que, quanto a mim, não fizeram muito sentido... Penso que as maravilhosas paisagens dos açores poderiam ter sido mais mostradas e valorizadas, mas também entendo que ali se queria mostrar uma realidade mais dura e não turística. Sabendo que é inspirado num acontecimento real, acho que talvez se tenha exagerado na linguagem, da qual os próprios moradores também se vieram queixar - mesmo sendo uma zona mais pobre, não falam todos necessariamente mal... Não gosto de finais assim em aberto e, por isso, espero que o tenha sido para abrir portas a uma segunda temporada (a qual o realizador já disse não saber se vai acontecer...). Acho que todos nos ficamos a questionar o que aconteceu a seguir
Acho ainda que o elenco foi escolhido de uma forma brilhante e que, cada um, fez o seu papel de forma exímia..mesmo. Foram incríveis...
No fim. Um enorme orgulho pelo que se faz em português de Portugal. A certeza de que somos tão ou mais capazes que todos os outros. E o saber que somos realmente bons quando queremos!
Que é como quem diz, a varicela chegou ao Rodrigo!
O Francisco teve quando eu estava grávida do irmão e, apesar de tudo, foi de uma forma mais ligeira...hoje demos conta quando o íamos despir de uma borbulha no pescoço já com água e quando fomos ver já tinha mais espalhadas pelo corpo...ontem não tinha nada!
Caramba...e o coração de mãe fica tão pequenino ele ainda é tão bebé, não lhe consigo explicar que não pode coçar, que vai passar...ai!...
Com o francisco foi bem mais fácil por isso mesmo, ele já percebia (3anos) e fazia o que nós dizíamos...
Malditas maleitas estas!..
(a única parte boa é que vamos de férias daqui a 3semanas e antes agora do que nessa altura!...)